Palestras Fórum Atuarial, Contábil-Financeiro e Regulação


Juristas discutem dificuldades impostas às operadoras pelas administradoras de benefícios
Os planos coletivos por adesão e a maneira que as administradoras de benefícios fazem a venda e a gerência dos mesmos foi tema de mesa redonda no Fórum Atuarial, Contábil –Financeiro e Regulação. Participaram do debate, o gerente jurídico da Unimed Brasil, Daniel Infante Januzzi de Carvalho, o assessor jurídico da Unimed Brasil Federação Rio, Leandro Zandonadi Brandão, o advogado da Seguros Unimed, Fabiano Catran e, como mediador, o diretor Administrativo-Operacional da Unimed Federação Rio, Gilson de Souza Lima. Saiba mais.


A importância da precificação para garantir a sustentabilidade da empresa é tema de Fórum
A gerente atuarial e de estratégia da Unimed Federação Rio, Andréa M. de Souza Paixão, e o diretor administrativo-operacional, Gilson de Souza Lima, palestraram sobre os impactos da comercialização na sustentabilidade da cooperativa. “Na atual situação econômico-financeira do país as pessoas pensam em quanto elas têm e onde vão investir”, observou Andrea. Saiba mais.

Diversificar aplicação de ativos é desafio que precisa ser superado
O gerente de controladoria Unimed Federação Rio, Samuel Joaquim de Oliveira, falou sobre o tema Ativos Garantidores – Diversificação e limites. “A gente precisa ter uma garantia, uma reserva financeira para fazer frente a todas as obrigações, levando em conta as que conhecemos e também às Peonas, que não sabemos ao certo o valor, por isso, fazemos uma previsão”, explicou Samuel. Saiba mais.

Fórum ressalta importância da atualização da rede
Atualização da rede assistencial junto à ANS, foi o tema abordado pela coordenadora de Regulação da Rede Central Nacional Unimed, Anastácia Loukas Baroufis. “Quem está na ponta é a parte mais importante dessa assistência, por isso a importância de atualizar a rede”, explicou Anastácia. Saiba mais.

Intercâmbio traz desafios para compartilhamento da gestão de risco
A última mesa redonda do primeiro dia do Fórum Atuarial, Contábil – Financeiro e Regulação, foi comandada pelo consultor contábil e de Assuntos Regulatórios da Unimed Brasil, Eraldo Cruz. O tema discutido foi o compartilhamento de gestão de risco, o qual para ele, o assunto da vez. Saiba mais.

Mudança de padrão de pensamento é desafio da quarta revolução industrial
A primeira palestrante do Fórum Atual, Contábil -Financeiro e Regulação, Myrian Lund, falou sobre Gestão Financeira em tempos de disrupção. Ela chamou atenção para a necessidade de mudanças em todos os setores da economia, diante no novo cenário econômico do país. “Vivemos uma quarta revolução industrial, que está nos obrigando a mudar tudo, a maneira de lidar com o dinheiro e também em como oferecer determinados serviços”, disse Myrian. Saiba mais.

Ressarcimento ao SUS foi tema no primeiro dia
A gerente executiva de Integração e Ressarcimento ao Sus da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fernanda Freire, palestrou sobre os desafios e avanços nesta área. Fernanda comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a legalidade da cobrança do ressarcimento. Saiba mais.


Intercâmbio traz desafios para compartilhamento da gestão de risco

A última mesa redonda do primeiro dia do Fórum Atuarial, Contábil – Financeiro e Regulação, foi comandada pelo consultor contábil e de Assuntos Regulatórios da Unimed Brasil, Eraldo Cruz. O tema discutido foi o compartilhamento de gestão de risco, o qual para ele, o assunto da vez.
Segundo Eraldo, o maior desafio é que grande parte dos 19 milhões de usuários Unimed são atendidos frequentemente em áreas que não são as originais do contrato. “A impressão que se tinha foi confirmada: 80% são atendidos fora da operadora de origem, estes são os chamados habituais e os outros 20% são os eventuais”, explicou Eraldo.
Com a norma 430 da ANS, que regulamentou o compartilhamento de gestão de riscos, foram impostas várias mudanças, criando regras para proteger tanto quem contrata quanto quem oferece planos de saúde. “Desde o início do ano fizemos várias reuniões sobre o tema, mostrando o que já é possível vislumbrar com a gestão correta do compartilhamento de risco”, ressaltou Eraldo.
Para que as operações atendam de forma disciplinada o que foi definido, foi criado, entre as Unimeds, um novo Manual do Intercâmbio. O manual acabou de ser aprovado e vai ser liberado, incluindo todas as modificações, definido prazo de ágios, valores a mais a serem cobrados, de 180 dias.

Texto: Sabrina Borsato

Foto: Ricardo de Freitas


Ressarcimento ao SUS foi tema no primeiro dia

A gerente executiva de Integração e Ressarcimento ao Sus da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fernanda Freire, palestrou sobre os desafios e avanços nesta área. Fernanda comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a legalidade da cobrança do ressarcimento.

Outro avanço comemorado foi a implantação da plataforma Persus 2, que nasce com uma nova interface e mais interação. “O sistema mostra, entre outros parâmetros, quem é o beneficiário que usa o SUS e as Unimeds já acompanham essas pessoas, já sabem quem elas são, o que é muito positivo”, concluiu Fernanda.

No sistema é possível acompanhar o requerimento do início ao fim, desde a abertura da petição, consulta até notificações. E facilita ainda porque evita deixar a dívida crescer, uma vez que as operadoras já sabem quando esse pedido de ressarcimento vai vir. “Eu faço um elogio à Unimed, pois quando se tem uma equipe robusta trabalhando nesta área é extremamente positivo pra gente. Tivemos um começo difícil, mas foi uma operadora com a qual conseguimos conversar e ajustar”, comemorou Fernanda.

Texto: Sabrina Borsato

Foto: Ricardo de Freitas



Fórum ressalta importância da atualização da rede

Atualização da rede assistencial junto à ANS, foi o tema abordado pela coordenadora de Regulação da Rede Central Nacional Unimed, Anastácia Loukas Baroufis. “Quem está na ponta é a parte mais importante dessa assistência, por isso a importância de atualizar a rede”, explicou Anastácia.

Esta atualização é obrigatória e a forma como deve ser feita é determinada pela IN43. As informações que estão na rede da ANS devem, obrigatoriamente, ser as mesmas que os beneficiários têm acesso. A dica, segundo Anastácia, é fazer uma comparação entre o disco virtual e o arquivo RPS Web da ANS. De acordo com as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar a atualização a rede deve ser feita em tempo real.

Para ajudar, a Central Nacional Unimed tem uma equipe de rede assistencial à disposição. “Nós ajudamos a operacionalizar as normas da ANS, a registrar os produtos na rede, a converter os arquivos no formato exigido pela Agência e disponibilizar a rede nacional de prestadores”, concluiu Anastácia.

Texto: Sabrina Borsato

Foto: Ricardo de Freitas


Mudança de padrão de pensamento é desafio da quarta revolução industrial

A primeira palestrante do Fórum Atual, Contábil -Financeiro e Regulação, Myrian Lund, falou sobre Gestão Financeira em tempos de disrupção. Ela chamou atenção para a necessidade de mudanças em todos os setores da economia, diante no novo cenário econômico do país. “Vivemos uma quarta revolução industrial, que está nos obrigando a mudar tudo, a maneira de lidar com o dinheiro e também em como oferecer determinados serviços”, disse Myrian.
Para ela, não adianta olhar somente para os serviços, mas, sim, entender a demanda e pensar em novos nichos de mercado. Ela deu como exemplos, novas plataformas de comunicação, como os aplicativos de mensagens, os quais obrigaram as operadoras de telefonia a se adequarem, e empresas que oferecem serviços de transporte. “Novas startups estão chegando para movimentar o mercado financeiro. Não faltam recursos para investimento, o que faltam são boas ideias”, detacou Myrian.
A palestrante encorajou a plateia a investir em tesouro direto e explicou como os ganhos reais funcionavam há 20 anos e como estão hoje. “O Brasil é um país de rentistas, porque há 20 anos, a nossa taxa de juros real era de 20%, ou seja, se você tinha R$1 milhão na poupança, isso rendia R$200 mil ao ano. Hoje, essa taxa é de 4%, por isso, temos que procurar investir o nosso dinheiro nas Fintechs e as operadoras de saúde nas Healthtechs”, ressaltou. Fintechs são startups que usam novas tecnologias para entregar serviços financeiros. Já as HealthTechs, seguem no mesmo padrão de empresas inovadoras, mas trabalham especificamente para revolucionar o setor de saúde no Brasil. “Essas startups não podem ser vistas como concorrentes e sim como parceiras”, concluiu Myrian.

Texto: Sabrina Borsato

Foto: Ricardo de Freitas



A importância da precificação para garantir a sustentabilidade da empresa é tema de Fórum

A gerente atuarial e de estratégia da Unimed Federação Rio, Andréa M. de Souza Paixão, e o diretor administrativo-operacional, Gilson de Souza Lima, palestraram sobre os impactos da comercialização na sustentabilidade da cooperativa. “Na atual situação econômico-financeira do país as pessoas pensam em quanto elas têm e onde vão investir”, observou Andrea.

Para Andrea, o preço tem sido um dos principais determinantes na decisão da compra então o maior desafio é encontrar o preço adequado que garanta a manutenção dos planos, oferecendo serviço de qualidade e a captação de novos beneficiários, sem onerar demais os usuários. No sistema de saúde suplementar trabalha-se com a lógica do mutualismo, onde os mais novos, que usam menos, subsidiam os mais idosos, que usam mais. “A ANS estipula variáveis, limitando, por exemplo, as faixas etárias. Isso acaba aumentando o valor dos planos para os jovens o que faz com que a gente entre em um ciclo vicioso para subsidiar os idosos”, destacou Andrea.

Durante a palestra foi colocado ainda mais um desafio na venda dos planos de saúde. Diferentemente de um produto, os planos de saúde são intangíveis, como explicou o diretor administrativo-operacional, Gilson de Souza Lima, o beneficiário assina um papel e leva para casa a promessa de que vai ter todos os serviços. “É uma escolha inconsciente. As pessoas escolhem A ou B porque alguém, que teve uma experiência positiva, disse que é bom”, concluiu.

Para Gilson é necessária ainda uma mudança na mentalidade dos vendedores, que prezam sempre a quantidade e o lucro, enquanto as empresas estão focadas em quantidade com qualidade. “O vendedor foca nos idosos, já que a comissão por este tipo de venda é maior, em planos sem coparticipação que são mais caros, o que não é nem um pouco interessante para as empresas”, afirmou Gilson.

Texto: Sabrina Borsato

Foto: Ricardo de Freitas



Diversificar aplicação de ativos é desafio que precisa ser superado

O gerente de controladoria Unimed Federação Rio, Samuel Joaquim de Oliveira, falou sobre o tema Ativos Garantidores – Diversificação e limites. “A gente precisa ter uma garantia, uma reserva financeira para fazer frente a todas as obrigações, levando em conta as que conhecemos e também às Peonas, que não sabemos ao certo o valor, por isso, fazemos uma previsão”, explicou Samuel.

O palestrante falou sobre os limites e a diversificação dos ativos garantidores, entre eles os títulos de renda fixa, os de renda variável e de imóveis assistenciais. “Grande parte das nossas Unimeds tem recurso próprio, então, tendo equilíbrio é interessante, por exemplo, utilizar essa especialidade de imóveis assistenciais”, ressaltou Samuel.

Foram apresentados demonstrativos dos ativos garantidores totais, vinculados e livres. Samuel ressaltou a importância de atentar para a existência de ativos livres para cobrir a insuficiência do sistema, já que é possível pedir a liberação desta parcela.

Para Samuel, outro ponto que merece atenção são as provisões. “Temos que controlar os pagamentos, registrar os eventos com rapidez e se conseguir quitar no mesmo mês, melhor ainda”, concluiu Samuel.

Texto: Sabrina Borsato

Foto: Ricardo de Freitas



Juristas discutem dificuldades impostas às operadoras pelas administradoras de benefícios

Os planos coletivos por adesão e a maneira que as administradoras de benefícios fazem a venda e a gerência dos mesmos foi tema de mesa redonda no Fórum Atuarial, Contábil –Financeiro e Regulação. Participaram do debate, o gerente jurídico da Unimed Brasil, Daniel Infante Januzzi de Carvalho, o assessor jurídico da Unimed Brasil Federação Rio, Leandro Zandonadi Brandão, o advogado da Seguros Unimed, Fabiano Catran e, como mediador, o diretor Administrativo-Operacional da Unimed Federação Rio, Gilson de Souza Lima.

Os palestrantes apresentaram um panorama da venda dos planos coletivos por adesão, que só podem ser feitos pelas administradoras desde a regulamentação da Resolução Normativa Número 195 de 2009. “No mesmo ano em que esta RN entrou em vigor tínhamos 11 administradoras, hoje tem os 140 e não é à toa que este número cresceu tanto neste tempo”, provocou Daniel.

A resolução proibiu ainda que as operadoras cobrem a mensalidade diretamente do beneficiário. “Mais do que um novo intermediário, foi imposto um malefício que encarece o produto final ao consumidor e não assume o risco assistencial da operação”, explicou Fabiano.

A conclusão é que a única maneira de minimizar os riscos deste tipo de contratação é compartilhar ideias. “É importante também exigir detalhes das pessoas que estão entrando no contrato, com faixa etária, tipo de acomodação e área de abrangência. Depois se existir alguma divergência é possível pedir a revisão de preço”, alertou Leandro.

Texto: Sabrina Borsato

Foto: Ricardo de Freitas