O propósito como ferramenta para engajar pessoas

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O propósito como ferramenta para engajar pessoas

Durante a palestra “A arte de engajar pessoas”, o administrador de empresas e mestre em Sistemas de Gestão, Ricardo Seperuelo, levou ao público a importância de alinhar o propósito organizacional aos ideais dos colaboradores. Segundo ele, é imprescindível que o profissional entenda o seu papel e a sua relevância dentro do mundo corporativo e, principalmente, na sociedade, diante do trabalho que ele apresenta dentro da organização. Se o papel que ele ocupa tem o poder de impactar pessoas, provavelmente o engajamento será alcançado.

O momento foi aberto pelo diretor Administrativo – Operacional da Unimed Federação Rio, Gilson Lima, que falou sobre a importância de realizar o XXIX SUERJ e capacitar as equipes do Sistema Unimed fluminense. “O maior valor de uma instituição são as pessoas. Elas tornam as organizações vencedoras. Todas empresas possuem canetas, cadernos, cadeiras e tantos outros itens. Porém, somente algumas alcançam o sucesso. E os colaboradores são os responsáveis por isso. É importante termos uma boa equipe e sabermos trabalhar com ela. Sem engajar sua equipe, você jamais atingirá seu objetivo”.

Seperuelo abriu o momento falando sobre a conexão de pessoas. “Potencialidade é quando conseguimos nos conectar com nossos talentos. É importante conhecer a sua potencialidade. O que a sua Unimed faz que as outras organizações não fazem? Se você não a conhecer, perderá talentos e, consequentemente, propósitos”, comentou Ricardo. Mas ele chama a atenção para a diferença entre propósito e motivação. A motivação, por melhor que seja feita, termina e precisamos estar sempre praticando. Enquanto o propósito, por mais que aumente ou diminua em determinados momentos e fases da vida, estará sempre ali. Vivo dentro de cada um.

Ricardo alertou para a importância de mantermos próximos o planejamento à vivência operacional. “Se eu quero gerir por propósitos e gerar engajamento, eu preciso viver mais a minha operação, para conseguir planejar melhor. A prática é muito diferente da maioria das salas de planejamento. Sem a experiência na vivência, um bom resultado não pode ser alcançado”.

Ricardo ainda falou a respeito de exercer a liderança com propósito, que explicou ser a capacidade de liderar por algo maior até do que você mesmo, e destacou a importância do senso de propósito, determinação e humildade, precisar estar com o líder por todo o tempo. “A maioria das lideranças querem, quando deixam a companhia, deixar líderes mais fracos. O ego faz com que ele queira deixar saudade. Precisamos abandonar esse sentimento e aprender a liderar colocando as pessoas certas, nos lugares certos”, comenta Ricardo.

O palestrante deixou duas reflexões para os líderes presentes. A primeira, indagava se determinada decisão ajuda a atingir o propósito organizacional, desenvolve as pessoas, promove a cooperação de equipes e desperta a razão da existência da organização, ou somente aos meus interesses, enquanto a segunda consista em saber se a decisão tomada ajuda na prosperidade da organização, independentemente da minha existência? Adiante, Ricardo afirmou que a respostas dessas perguntas apontará se determinada liderança é realizada para o crescimento da organização ou para a manutenção da gestão no cargo.

“As novas gerações não querem apenas uma carreira, com era a de nossos pais. A atual não tem isso como relevante. Eles querem entender o quanto aquilo que fazem pode ajudar em mundo melhor e fazer a diferença na vida das pessoas. O desafio é fazermos coisas que conectem com essas pessoas e despertem seus propósitos”, finalizou.