Mesa redonda discute saídas para o compartilhamento de risco

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Mesa redonda discute saídas para o compartilhamento de risco

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Os impactos do compartilhamento de riscos foi o tema da mesa redonda que reuniu a gerente Atuarial e de Estratégia, Andrea Paixão, o diretor Administrativo-Operacional, Gilson de Souza Lima, e o gerente de Controladoria, Samuel Oliveira, todos da Unimed Federação Rio. Em pauta estava a Resolução Normativa 430, amplamente discutida, mas, desta vez, vista de diferentes perspectivas.

O principal assunto debatido foi a venda de planos coletivos empresariais juntamente com outra operadora, dividindo a responsabilidade de arcar com as partes ambulatoriais e hospitalares. Para Gilson, este é um olhar importante que pode trazer vantagens negociais e econômicas. “O objetivo é preservar a estabilidade das operadoras em caso de sinistro de alto valor, garantindo a sustentabilidade de uma operadora menor. Ter uma divisão de risco de acordo com a capacidade de cada operadora. Hoje, a Agência nos obriga a arcar com isso e quando veio o compartilhamento de risco trouxe luz e fez a gente pensar de outra forma”, destacou.

De acordo com Andrea, na área de seguros, as normas são bastante antigas, mas tratando de compartilhamento de risco, a RN 430 é a primeira. A norma foi publicada, em 2017, e passou a valer em 2018. A gerente Atuarial e de Estratégia da Unimed Federação Rio explicou que, a oferta conjunta de planos de saúde empresariais coletivos é um negócio jurídico onde duas ou mais operadoras oferecem planos em que o contratante expresse consentimento quanto a oferta conjunta. As operadoras devem deixar claro, no contrato, as informações como, por exemplo, qual a operadora responsável por cada serviço e indicar a operadora líder, responsável por todos os serviços.

Para Samuel, ainda existem pontos a serem discutidos, como o rol de procedimentos, e é importante que essa conversa avance, caso haja interesse das operadoras. O gerente de Controladoria, também da Unimed Federação Rio, destaca a importância de ir além do compartilhamento de risco de um intercâmbio habitual. “Dentro do Sistema Unimed é importante esse olhar, já que é uma possibilidade de trazer vantagens negociais e econômicas”, explicou Samuel.