Mesa redonda discute Eventos Adversos

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Mesa redonda discute Eventos Adversos

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A mesa redonda sobre “Eventos Adversos” considerou várias estatísticas. De acordo com a médica e professora da Fundação Getúlio Vargas, Helidéa Lima “é urgente a promoção da cultura de segurança nas unidades de saúde, já que o hospital é um ambiente complexo onde interagem pessoas e tecnologia”.

O Superintendente da Maternidade Unimed BH Grajaú, Unimed Belo Horizonte, Frederico Peret destacou que os núcleos de segurança do paciente e a parceria com a vigilância sanitária fazem parte do conjunto de medidas que dever ser adotadas nas unidades hospitalares.

A ocorrência de eventos adversos é uma constante em hospitais do mundo inteiro. Nos EUA, por exemplo, é a terceira causa de óbitos dentro das unidades de saúde. Diferente do que se pensa, nesse caso, o aumento no número de notificações tem um saldo positivo, pois tornam as instituições mais caltelosas.

Frederico Peret afirma que “trazer o cooperado para uma discussão mais madura a respeito do tema, aumenta a adesão desses profissionais. Medidas como reunião de gestores assistenciais, analise de causa raiz e promoção de campanhas de segurança permanentes colaboram para a queda de estatísticas negativas”.

O assessor jurídico da Unimed Federação Rio, Leandro Zandonadi, citou o artigo 927 do Código Civil, quando menciona ato ilícito e diz que aquele que provoca um dano tem obrigação de repará-lo. No Brasil, a responsabilidade civil decorrente do evento adverso cabe ao hospital, que deve reparar os prejuizos causados.