Mesa redonda recebe a oftalmologista Dorothy Dantes e o gerente de Auditoria em Saúde, Francisco Lima

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Mesa redonda recebe a oftalmologista Dorothy Dantes e o gerente de Auditoria em Saúde, Francisco Lima


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A médica oftalmologista Dorothy Dantes, sócia da Visar Serviços Médicos, foi o destaque da mesa redonda “Rol de Procedimentos: tratamento ocular com antiangiogênico, cirurgia robótica e viscossuplementação”.

Com 40 anos de experiência na área de retina, a especialista falou sobre a atenção que os diabéticos devem receber para evitar o agravamento de doenças oculares. “Muitas vezes o paciente fica sabendo que é portador da doença crônica por meio do exame de fundo de olho, o que pressupõe pelo menos cinco anos de doença. A cegueira é cara para o sistema de saúde, causa depressão e diversas outras consequências no contexto social. É preciso evitar que os diabéticos cheguem a esse momento, e isso é possível”, afirmou Dorothy.

De acordo com a oftalmologista, cada Unimed deve ter uma carteira mensurando os diabéticos da sua rede. Segundo ela, a medida é simples e evita impactos futuros. “A diabetes está entre as causas mais frequentes de perda de visão. É uma doença crônica e é extremamente importante pelo volume de pacientes, e onde cabe o uso dos antiangiogênicos”, afirmou Dorothy, acrescentando que o custo é elevado, o que evidencia ainda mais o uso correto do medicamento.

A médica apresentou índices mostrando que os custos diretos são duas vezes maiores para o diabético que não enxerga. Os indiretos são dez vezes maiores. Os custos inatingíveis envolvem depressão, risco de desemprego e acidentes. “O paciente também não consegue se cuidar sozinho porque não pode injetar insulina, por exemplo. Fica ainda mais dependente”, apontou Dorothy.

Antes de iniciar sua palestra, o gerente da Auditoria em Saúde da Unimed Federação Rio, Francisco Lima, lembrou que a médica é coautora de diretrizes utilizadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e demonstrou satisfação por ter a presença da especialista.

A cirurgia robótica foi abordada por ele, que disse ainda ser um recurso pouco acessível, não está disponível no SUS, mas faz parte da prática diária dos médicos. Falou das vantagens, como a redução do sangramento do paciente durante a intervenção e da necessidade de uma grande experiência para que o cirurgião possa atuar com a robótica. “Necessita de alta qualificação do médico”, pontuou.