Informativo Eletrônico da Federação Rio - Nº 138 - Ano 6 - 27 de fevereiro de 2014
A Federação Rio criou a Ouvidoria Federativa, no dia 17 de fevereiro, para atender a demanda de nove Singulares fluminenses de pequeno porte. A área deverá atuar como um canal de comunicação entre os clientes e as Unimeds do estado do Rio de Janeiro, na cooperativa.
Os principais objetivos são resolver as solicitações de forma diferenciada, rápida e eficaz, com garantia de satisfação pelos beneficiários, para evitar que não sejam repetidas as reclamações pela mesma causa, a partir da revisão dos processos que as originaram.
Com a implantação desta atividade, a Federação Rio prevê diminuir gastos com judiciário, além de solucionar desafios que surjam em órgãos regulatórios, os quais poderão se tornar punições, e conhecer possíveis problemas que devem ser solucionados com uma nova estruturação do processo envolvido. É importante destacar que as Ouvidorias são válidas também porque passam mais credibilidade na resolução de pendências.
A Ouvidoria Federativa, aprovada na reunião do Conselho Federativo de maio de 2013, foi criada para atender a Resolução Normativa n.º 323/2013, imposta pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 4 de abril do ano passado. A Agência estipulou o prazo para inauguração das Ouvidorias em 180 dias para as operadoras de grande porte, acima de 100 mil beneficiários, e 365 dias para as de médio porte, de 20.001 a 100 mil. As operadoras de pequeno porte, até 20 mil, não precisarão criar suas Ouvidorias, podem apenas designar um representante institucional junto à ANS.
Em 20 de fevereiro, o Comitê Estadual de Intercâmbio, promoveu mais uma reunião na Federação Rio. O encontro contou com a participação presencial de seis Singulares fluminenses e 10 por videoconferência. Os temas abordados foram a Câmara de Compensação Nacional, os Informes do Colégio Estadual de Auditores (CEA) e A Palavra é Sua, momento reservado para que os representantes das Unimeds do estado fizessem considerações.
Durante a reunião, foi apresentada a classificação das Federadas fluminenses na última edição do Prêmio Melhores Práticas e, como os indicadores servirão para traçar metas e desafios em 2014, de acordo com os preceitos do Ranking de Intercâmbio, faturamento, glosa e contestação.
As cooperativas receberam informações sobre as novas regras de operação da Câmara de Compensação Nacional, administrada pela Confederação, que visa padronizar os processos e acesso aos dados sistêmicos, além da garantia financeira e do controle da inadimplência em âmbito nacional. Houve trocas de experiências sobre o Rol de Procedimentos Médicos Unimed 2014.02 e aplicações de medicamento injetável em ambiente hospitalar.
Representantes das Singulares apresentaram ainda as ações que estão sendo realizadas em relação à implantação da nova versão do padrão TISS 3.00.0,1em que a data limite para a adesão é 30 de maio.
A próxima reunião do CEI acontecerá no dia 24 de abril.
A reformulação do novo Rol de Procedimentos para 2014, realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a cada dois anos, trouxe importantes modificações ocorridas para a área de Eletrofisiologia e dispositivos implantáveis.
A mudança inclui 50 novos exames, consultas e cirurgias, medicamentos orais contra o câncer e rastreamentos para doenças genéticas, dentre outros. Na Eletrofisiologia, há modificações importantes nas indicações e implante de dispositivos cardíacos.
O documento define as coberturas obrigatórias a serem executadas pelas operadoras de planos de saúde, que incorporam novas terapias e procedimentos diagnósticos. Nessa renovação foram introduzidas regras de indicação e ampliação de abrangências. Um dos objetivos do parecer é abastecer os gestores com informações que ajudem na atualização e auxiliem o processo de autorização para concluir procedimentos de alto custo.
A Eletrofisiologia, que é o estudo do processo de ativação elétrica no qual determina a contração do músculo cardíaco, pode ser dividida em Clínica e Intervencionista. A primeira analisa e interfere neste processo, a partir do Eletrocardiograma de superfície e da utilização de drogas, já a segunda faz utilização de dispositivos de análise e tratamento intracardíacos.
O oitavo ciclo de Monitoramento da Garantia de Atendimento foi divulgado pela ANS, no dia 19 de fevereiro. A auditoria, realizada entre os meses de setembro a dezembro, encerrou o quarto trimestre com 47 operadoras de planos de saúde sem autorização para a prática da comercialização de propostas. No total, 111 foram suspensas por não executar os prazos e as negativas indevidas de cobertura assistencial contratada pelos consumidores.
No Sistema Unimed foram realizadas 13 suspensões, as instituições terão o prazo de três meses para regularizar todos os procedimentos, até o novo ciclo de Monitoramento. Acesse o link e conheça a lista completa dos planos de saúde.
O ciclo é responsável por fiscalizar os resultados negativos, provenientes das coberturas assistenciais, e a ruptura dos prazos na prestação de serviço, de acordo com as Notificações de Investigação Preliminar (NIP), proposta na IN/DIPRO n.º 42/2013 c/c RN n.º 259/2011.
A implantação do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (COSAÚDE) foi publicada no Diário Oficial da União, em 14 de fevereiro, de acordo com a Instrução Normativa IN/DIPRO n.º 44/2014. Ambientada na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o objetivo do conselho é analisar questões pertinentes à cobertura assistencial obrigatória, assegurada no Rol de Procedimentos e estabelecer continuidade no diálogo permanente, entre agentes da saúde suplementar e a sociedade.
Para elaborar estudos e pareceres temáticos, o COSAÚDE poderá organizar um grupo técnico para elaboração de um regimento interno, pela gerência-geral de Regulação Assistencial (GGRAS/DIPRO), que ficará responsável em difundir as atribuições e formas de definições dos participantes em relação ao funcionamento do comitê. A participação no conselho não terá remuneração.
Os questionamentos sobre o processo pós-operatório tardio foi esclarecido, no dia 10 de fevereiro, através do Núcleo de Atendimento às Operadoras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). As dúvidas em relação à Resolução Normativa 338, art. 21, inciso IV, letra c, foram referentes ao prazo e se o procedimento para o pós-operatório tardio tem a mesma limitação que o pós-operatório imediato e mediato.
Segundo a ANS o período pós-operatório, em geral, dura desde o início da cicatrização da ferida operatória, que engloba a prevenção de complicações. Este tempo pode durar semanas ou meses. No caso dos transplantes pode ser considerado ilimitado, visto que as complicações são sempre uma possibilidade iminente. Não há limites, para o acompanhamento clínico do pós-operatório tardio e o atendimento é em prazo indeterminado, em caso de pacientes transplantados.
A Agência instrui manter sempre laudos médicos e exames complementares de rotina para avaliar a relação entre o procedimento de transplante e as complicações pós-operatórias.
No dia 5 de fevereiro, a área de Regulação da Federação Rio, após demanda repassada de uma de nossas Singulares, enviou para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) um ofício onde solicita esclarecimentos referentes à cobertura do Implante Coclear Bilateral. A dúvida referia-se à interpretação do conceito de "manutenção posterior" pós-implante.
Já de acordo com a ANS, a cobertura dos procedimentos é estipulada pelo órgão regulador e, em relação à manutenção do aparelho, consiste acompanhamento clínico durante o tratamento, como o uso da fonoaudiologia e todos os processos necessários ao bom funcionamento da prótese, como ajuste ou conserto.
Para o processo pós-operatório que viabiliza a troca de baterias, pastilhas desumidificadoras, custeio de suporte técnico mensal, substituição de componentes externos decorrentes da má utilização do equipamento, assim como o consumo do processador de fala da tecnologia Frequência Modulada (FM), devem ser cobertos pelas operadoras de saúde.
Implante Coclear Bilateral é a aplicação de um aparelho auditivo em deficientes para melhor compreensão e reconhecimento da fala e localização sonora.
Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil, esteve em Pequim, na China, entre os dias 16 e 19 de fevereiro, para participar do encontro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), e reafirmou a dedicação em prol do cooperativismo.
O evento contou com diversas atividades, entre elas a reunião do Comitê de Recursos Humanos e o Comitê de Auditoria e Gerenciamento de Risco, dos quais foi escolhido para ser membro.
O presidente da Confederação, ao lado dos integrantes do board, ainda participou do encontro estratégico da ACI Mundial, cujo tema central de discussão foi "A Aliança Cooperativa Internacional está cumprindo o seu papel na Década das Cooperativas?".
Eudes abordou as mudanças demográficas e sociais no Brasil, os números da saúde suplementar e a forte presença da Unimed no mercado nacional, os dados sobre Recursos Próprios, cooperados e beneficiários, além do Manual de Governança Cooperativa, das ações relacionadas à sustentabilidade e dos patrocínios ao Instituto Superar e à Confederação Brasileira de Futebol.
Reunião da Câmara Técnica de Cirurgia Vascular
Data: 28/02
Local: Federação Rio
Reunião Câmara Técnica de Cirurgia de Coluna
Data: 05/03
Reunião Da Câmara Técnica de Cirurgia Vascular
Data: 07/03
Comitê de Tabelas
Data: 07/03
Local: Federação Rio
Videoconferência Calculadora CO2
Data: 07/03
Local: Federação Rio
Reunião Câmara Técnica de Cirurgia Coluna
Local: Federação Rio
Reunião Câmara Técnica de Cirurgia Vascular
Data: 14/03
Local: Federação Rio
42ª Reunião de Recursos Próprios
Data: 14/03
Local: Federação Rio
Reunião CTAC - RJ - Comitê Técnico de Alto Custo
Local: Federação Rio
Reunião Câmara Técnica de Cirurgia Coluna
Data: 19/03
Local: Federação Rio
Reunião CTAC - RJ - Comitê Técnico de Alto Custo
Data: 19/03
Local: Federação Rio
Reunião Câmara Técnica de Cirurgia Vascular
Local: Federação Rio
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Edição: Equipe de Mercado